domingo, 19 de setembro de 2010

aquisição da linguagem X deficiência auditiva

Fonoaudiólogos X Professores: Troca de conhecimento como forma de beneficiar a identificação e a atuação de ambas as partes no processo de reabilitação do individuo portador de deficiência auditiva.


Segundo Cupello (1993), a aquisição da linguagem é feita parcimoniosamente, com um longo período de estimulação auditiva, para a comunicação, em que a criança vai começando a desenvolver sua linguagem compreensiva.  A primeira palavra, intencional, surge geralmente por volta dos 10 aos 12 meses, e este fato é sem sombra de dúvida, um grande feito. Houve um período de compreensão que antecedeu o da expressão, e isto é um fato importante.
Ainda segundo Cupello (1993), quando a criança atinge este estágio, 60% da maturação neurofisiológica de um adulto foram alcançados pela criança. A grande fronteira que divide a linguagem da pré-linguagem não e totalmente alcançada quando a criança emite sua primeira palavra intencional, na realidade, outros fenômenos ainda ocorrerão mais ou menos até os 18 meses, quando o processo lingüístico deslancha.
O atraso de linguagem pode ser caracterizado quando o potencial lingüístico evidenciado é inferior àquele que é esperado em relação a  idade cronológica da criança, tendo-se como modelo o potencial lingüístico da maioria das crianças da idade em questão. Logo quando uma criança não diz sua primeira frase ate pouco mais de 2 anos, ela também estará num quadro de atraso de linguagem, porque a maioria das crianças dessa faixa etária já se expressa através de frases sendo que na maioria desses atrasos estarão ligados a problemas auditivos. (CUPELLO, 1996).
De acordo com Kaufman (1996), uma criança para ter um bom desenvolvimento lingüístico e necessário que o mesmo tenho uma boa audição e que ela seja estimulada através das suas percepções auditivas.
A atuação fonoaudiológica que tem como enfoque trocar conhecimentos com os professores além de visar a melhora na detecção dos portadores de deficiência auditiva visa também melhorar a atuação fonoaudiologica no tratamento dos deficientes auditivos (DA), pois quanto mais cedo forem identificado os problemas auditivos mais favorável será a reabilitação dos portadores.  
                A deficiência auditiva pode trazer inúmeras conseqüências, no que diz respeito à aquisição da linguagem numa linguagem mais técnica podemos chamar de “seqüelas”; isto acontece, porque a perda auditiva interferira na aquisição da linguagem do individuo. Logo, quando os professores estão a par de todas as formas de conhecimentos sobre como identificar um portador de deficiência auditiva facilitara de forma grandiosa a reabilitação desses portadores de DA. 


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